A história da de que falei na contribuição anterior começa na verdade com esta imagem aqui. Trata-se de outra microfotografia de electrões, obtida com o microscópio de electrões no modo de ampliação de apenas 96 vezes. A escala são dois décimos de milímetro, o que significa que as placas que se sobrepõem quais escamas, poderiam ser distinguidas a olho nu. Os minúsculos Nanorchestes foram encontrados sobre os restos ressequidos desta criatura. De que animal se trata? Mais uma vez temos que nos afastar um pouco para perceber. [... ler mais]
Eis então uma fotografia obtida no modo de ampliação de 26 vezes.
A estrutura é agora clara, é uma pata de um vertebrado. As placas escamosas são de facto escamas, e pela forma o dono é de certa forma óbvio. Trata-se da pata de um pequeno lagarto. Foi a deambular nesta vastidão imensa que foram encontrados os belíssimos ácaros do género Nanorchestes. Trata-se no entanto de um acaso, os Nanorchestes não são parasitas, vivem no solo alimentando-se de fungos e restos de folhas. Claro que não podia terminar sem mostrar mais um desses fantasticamente ornamentados minúsculos seres.
A beleza nas patas de um lagarto ressequido. Quem diria.
Ficha técnica
Fotografias da autoria de Janice Carr, cedidas por William L. Nicholson, Cal Welbourn, e Gary R. Mullen ao Centers for Disease Control and Prevention (CDC), obtidas através da Public Health Image Library (PHIL).
segunda-feira, abril 23, 2007
A vastidão imensa de uma escama
Por CDG laço permanente
Etiquetas: Biologia
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