Este rosto escuro rodeado de uma cabeleira loira era o que eu tanto procurava. Ironicamente, depois de deambular horas pela selva, dou com os macacos negros perto de "casa", a poucos passos do local onde tinha dormido nos últimos dias. Estas criaturas, conhecidas como langur das Nilgiris, de seu nome científico Semnopithecus johnii, são classificadas como vulneráveis à extinção, já não restam muitos e o futuro da espécie é incerto. Mas este macaco não se interessava muito por essas coisas. Naquele momento estava apenas espantado com a estranha criatura que lhe perturbava o repasto, e reagiu subindo à árvore mais próxima. Aí ficou claro o porquê da designação de macaco preto. [... ler mais]
Eis aqui um detalhe da imagem do espantado langur, ainda a olhar para mim. Trata-se de um macaco relativamente pequeno, com cerca de 70 centímetros de comprimento de corpo. Notem bem o gigantesco tamanho da cauda, cujo comprimento é comparável ao do corpo. Os langures negros são animais muito ágeis, que se movem rapidamente entre ramos, e que saltam sem medo de árvore para árvore. São criaturas magníficas e era uma sensação fantástica estar tão perto delas.
Eu entretanto tinha-me afastado, para não perturbar os animais, que mereciam comer em paz. Os langures, pois como rapidamente descobri, tratava-se de um grupo de pelo menos seis animais, acabaram por quase me ignorar ao fim de algum tempo. O animal que eu tinha assustado chegou mesmo a virar-me tranquilamente as costas.
Os outros membros do grupo estavam algo distantes, mantinham-se atarefados na copa das árvores vizinhas. Eis aqui algumas imagens de um dos outros elementos do grupo.
Depois destas fotografias rápidas afastei-me, deixando os animais comerem em paz.
Ficha Técnica
Fotos da minha autoria. Podem ser utilizadas livremente.
sábado, agosto 25, 2007
Em Nilgiris em busca de chá (VI)
Por CDG laço permanente
Etiquetas: Viagens
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