sábado, agosto 25, 2007

Em Nilgiris em busca de chá (VI)

Este rosto escuro rodeado de uma cabeleira loira era o que eu tanto procurava. Ironicamente, depois de deambular horas pela selva, dou com os macacos negros perto de "casa", a poucos passos do local onde tinha dormido nos últimos dias. Estas criaturas, conhecidas como langur das Nilgiris, de seu nome científico Semnopithecus johnii, são classificadas como vulneráveis à extinção, já não restam muitos e o futuro da espécie é incerto. Mas este macaco não se interessava muito por essas coisas. Naquele momento estava apenas espantado com a estranha criatura que lhe perturbava o repasto, e reagiu subindo à árvore mais próxima. Aí ficou claro o porquê da designação de macaco preto. [... ler mais]



Eis aqui um detalhe da imagem do espantado langur, ainda a olhar para mim. Trata-se de um macaco relativamente pequeno, com cerca de 70 centímetros de comprimento de corpo. Notem bem o gigantesco tamanho da cauda, cujo comprimento é comparável ao do corpo. Os langures negros são animais muito ágeis, que se movem rapidamente entre ramos, e que saltam sem medo de árvore para árvore. São criaturas magníficas e era uma sensação fantástica estar tão perto delas.

Eu entretanto tinha-me afastado, para não perturbar os animais, que mereciam comer em paz. Os langures, pois como rapidamente descobri, tratava-se de um grupo de pelo menos seis animais, acabaram por quase me ignorar ao fim de algum tempo. O animal que eu tinha assustado chegou mesmo a virar-me tranquilamente as costas.

Os outros membros do grupo estavam algo distantes, mantinham-se atarefados na copa das árvores vizinhas. Eis aqui algumas imagens de um dos outros elementos do grupo.

Depois destas fotografias rápidas afastei-me, deixando os animais comerem em paz.

Ficha Técnica
Fotos da minha autoria. Podem ser utilizadas livremente.

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